17 de mar. de 2010

Apolo: Dafne, Jacinto e Ciparíssio

O desamor de Dafne e Apolo.



Tudo provavelmente começou quando Apolo andou espalhando que era melhor arqueiro que Eros, o deus do amor (Cupido).Eros vingou-se disparando a seta do louco amor em Apolo e a seta da repulsa infinita em Dafne. Quando os dois se encontraram, Apolo tentou falar com ela, que correu em disparada. Quanto mais ela se assustava, mais ele se deseperava.Quando estava preses a tocá-la, ela suplicou aos deuses que a salvassem, não importava como. Foi transformada em árvore (um loureiro), no momento em que ele a abraçava. Apolo arrancou um ramo de louro e colocou em volta da cabeça, fazendo disso o símbolo do vencedor, em homenagem à amada.


Apolo apaixonou-se por Jacinto, "adolescente transformado em flor", mas também não teve sorte com os homens. Zéfiro, o vento oeste, que igualmente estava enamorado de Jacinto e aproveitou-se de um momento em que Apolo e Jacinto brincavam jogando discos, soprou com toda força, desviou o rumo do disco que feriu e matou Jacinto. Apolo transformou-o em flor. Provavelmente plantou ao lado de um loureiro.
Perseu, jovem heroi de que vamos ouvir falar em outra história, também teve um problema sério com esse negócio de lançamento de discos. Mas por enquanto vamos focar em Apolo, por conta de seu aniversário.

Ciparisso, mesmo com esse nome feio, foi um dos "preferidos" de Apolo. Por coincidência, tinha como amigo um veado inseparável. Ciparisso, um dia, mata o veado acidentalmente e, louco de dor, pede aos deuses que deixem suas lágrimas correrem eternamente. Foi transformado em cipreste. Provavelmente plantado ao lado de um jacinto.


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