Sêmele apaixonou-se por Zeus (sempre é uma roubada).
Pediu ao amado que se mostrasse por inteiro, com seu verdadeiro rosto, em todo o seu esplendor.
Ele relutou, mas ela foi insistente, queria ver a divindade que era seu amor.
Sêmele estava grávida, como quase todas as deusas do Olimpo quando fazem alguma besteira.
Zeus atendeu o seu pedido e mostrou-se sem disfarces. Divino, maravilhoso.
Um verdadeiro Deus olímpico, envolto em luz radiante.
Sêmele morreu fulminada na hora. Não resistiu a tanta beleza.
Zeus, então, retirou do seu ventre Dioníso, colocando-o em sua coxa, onde terminou a geração.
Mais tarde Dionísio buscou Sêmele nos infernos, retirando-a de lá, promovendo a sua aceitação no Olimpo sob a condição de deusa.
Mais tarde Dionísio buscou Sêmele nos infernos, retirando-a de lá, promovendo a sua aceitação no Olimpo sob a condição de deusa.
O mundo subterrâneo, habitado por Hades (que possuía o capacete da invisibilidade) e Perséfone (a filha de Deméter raptada no Nascimento da Primavera) não é um inferno cristão, mas um lugar onde ocorem as transmutações, onde a semente do fruto morto germina e renasce.
De lá ninguém sai vivo.
Mas, claro, toda regra tem exceções.
Adulto, Dionísio vai ao inferno buscar a mãe.
Orfeu, Psiquê e Perséfone, entre outros, também desceram "aos infernos". E escaparam.
Sêmele cometeu o mesmo "erro" que Psiquê:
quis ver o rosto do amor.
E o rosto do amor não se vê.
Eros e Psiquê
Eros e Psiquê
O BABADOAo ter conhecimento das relações amorosas de Sêmele com Zeus, Hera, protetora dos amores legítimos, resolveu eliminar a rival. Transformando-se na ama da princesa tebana, aconselhou-a a pedir ao amante que se lhe apresentasse em todo o seu esplendor.
Enganada pela astúcia de Hera e desejosa de responder aos gracejos das irmãs Ino e Agave, que não acreditavam que ela estivesse grávida de um deus, Sêmele pediu a Zeus que se apresentasse em sua majestade divina. O deus ponderou a Sêmele que semelhante pedido lhe seria funesto, já que um mortal não tem estrutura para suportar a epifania de uma divindade imortal. Mas, como havia jurado pelas águas do rio Estige jamais contrariar-lhe os desejos, Zeus mostrou-se com seus raios e trovões.
O palácio se incendiou e a infeliz princesa morreu carbonizada. O feto, o futuro Dioniso, foi salvo por um gesto dramático do pai, que o implantou na própria coxa.
Uma vez reconhecido como um dos imortais, Dioniso desceu ao Hades e de lá arrancou o eídolon de sua mãe. Ressuscitada, Sêmele escalou o Olimpo, onde recebeu o nome de Tione.
Enganada pela astúcia de Hera e desejosa de responder aos gracejos das irmãs Ino e Agave, que não acreditavam que ela estivesse grávida de um deus, Sêmele pediu a Zeus que se apresentasse em sua majestade divina. O deus ponderou a Sêmele que semelhante pedido lhe seria funesto, já que um mortal não tem estrutura para suportar a epifania de uma divindade imortal. Mas, como havia jurado pelas águas do rio Estige jamais contrariar-lhe os desejos, Zeus mostrou-se com seus raios e trovões.
O palácio se incendiou e a infeliz princesa morreu carbonizada. O feto, o futuro Dioniso, foi salvo por um gesto dramático do pai, que o implantou na própria coxa.
Uma vez reconhecido como um dos imortais, Dioniso desceu ao Hades e de lá arrancou o eídolon de sua mãe. Ressuscitada, Sêmele escalou o Olimpo, onde recebeu o nome de Tione.
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